quinta-feira, novembro 13, 2008

Amores meus


Sei o quanto imparciais somos quando falamos de pessoas que amamos.
Mas o amor é mesmo assim!
Fui abençoada, o mais que poderia ser... Nasci do amor entre duas pessoas tão especiais, tão únicas!

O meu pai faz(ia) hoje 53 anos.

Um beijo de parabéns enorme e cheio de saudades (daquelas que não se conseguem matar...)

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terça-feira, novembro 11, 2008

Crónica de uma lojista (des)contente

Sou lojista e só hoje a preencher uma ficha interiorizei isso quando tive de pensar na minha profissão.
Sou lojista desde o passado dia 25 de Abril. Se bem que ainda parece que foi ontem.
Foi mais um passo, sem grandes ponderações e também sem hesitações.
Depois de alguma procura e de muitas visitas, encontrei a loja que queria (mesmo sem saber onde era e como era).
Vi-a no site de uma imobiliária. Parecia uma casinha alentejana. Apaixonei-me.
Fomos em busca da loja e acabámos no centro histórico da Vila de Oeiras.
Apaixonei-me, pela segunda vez, mas desta vez pelo local e sem nunca lá ter estado antes.
Uma rua pedonal com casinhas baixas, com comércio e restauração.
Com sorte, consegui arrendar a loja e tudo se foi construindo como se estivesse destinado. As obras, as cores da parede, os móveis, os produtos, tudo se foi encaixando, tudo foi fluindo.
Os clientes foram aparecendo, os amigos também.
Depois de 6 meses de funcionamento, faço um balanço.
Não me arrependo. Não me arrependo de acreditar que com trabalho e vontade tudo se consegue. Consegue-se até construir sonhos que nunca sonhamos.
Mas por vezes isso só não chega. É preciso também uma ajuda, um empurrão ou um apoio.
E neste caso concreto, essa ajuda deveria vir da Câmara de Oeiras.
Como se não bastassem todos os requisitos que são necessários cumprir para se ter uma loja no centro histórico da Vila de Oeiras, parece que o comércio tradicional não é uma aposta.
A sombra do Oeiras Parque é longa e chega quase ao Passeio Marítimo, senão mesmo ao Bugio.
E acabámos por esquecer o tipo e variedade de comércio e serviços que o centro histórico consegue oferecer.
Só na rua da minha loja existem: quatro restaurantes (um italiano, uma churrasqueira, uma marisqueira e outro com menus do dia), um café com horário alargado, uma loja para crianças, um pronto-a-vestir, um cabeleireiro e uma empresa de eventos. A tal rua não terá mais de 300m.
Nas outras ruas circundantes e que integram o centro histórico da Vila de Oeiras, podemos encontrar muitos mais restaurantes e muitas mais lojas. Lojas direccionadas para os mais novos, sapatarias, prontos-a-vestir, lojas de decoração, lojas de artesanato, cafés, farmácias, padaria, mercado, supermercados, seguros, bancos, centros de estética, cabeleireiros, papelaria, ferragens, ervanárias, clínicas e muito mais.
A oferta é alargada. E a oferta cultural é também uma realidade, não estivéssemos nós no centro histórico de Oeiras.
Mas o incentivo camarário tão desejado não é posto em prática.
A polícia municipal faz sentir-se mesmo aos fins-de-semana multando todos os carros que param, nem que seja por poucos minutos nem que seja para cargas e descargas, no largo da Igreja Matriz.
Essa prática reincidente tem vindo a afastar clientes e curiosos da Vila de Oeiras.
A animação da Vila resume-se a datas festivas e não existe nenhum plano delineado de revitalização do centro histórico.
Fala-se no Palácio do Egipto como um possível foco de animação da Vila…
Mas e o Auditório Eunice Muñoz?
Não deveria ele também ser utilizado como um marco da vida cultural da Vila?
Se nos guiarmos por esse exemplo, mais vale não depositarmos grandes esperanças no dito Palácio.
E mesmo que o efeito do Palácio do Egipto exista realmente, vamos esperar mais seis meses até estar a funcionar a todo o gás? E se demorar mais? O que acontece até lá?
Fecham-se lojas? Restaurantes?
Talvez seja o mais provável, mas não é certamente o que desejamos.
Desejamos ver a Vila de Oeiras a crescer com o contributo de cada um de nós, sejamos lojistas, sejamos clientes.
Desejamos chegar ao fim do mês e conseguir tirar um salário.
Desejamos ver os nossos sonhos ultrapassarem todos os limites que jamais imaginámos.
Desejamos coisas que no fundo são muito simples.
Nada impossível.
Nada que não possa ser construído.
E o objectivo final é um bem comum, um bem comum feito do sucesso de cada um que acreditou que conseguiria vencer no centro histórico da Vila de Oeiras.
Eu acredito!

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segunda-feira, novembro 10, 2008

O melhor creme de ervilhas é o meu!

Ervilhas, lentilhas, cenouras, courgette, cebolas e bróculos.
Simples e deliciosa.
Experimentem!

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sexta-feira, novembro 07, 2008



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sábado, novembro 01, 2008

Do que vou aprendendo por cá - Parte I

No dia 1 de Novembro, entre as 10h30 e as 12h30, os miúdos andam na rua a bater às portas, e pelos vistos também entram nas lojas, a pedir doces.
Explicou-me isto um miúdo de cabelo loiro e sardas na cara que acabou de sair da minha loja com o meu pacote de biscoitos de canela. :)

Entrou na loja de mochila às costas com um amigo, reconheci-o de outras vindas à loja com a avó.
Disse-me qualquer coisa que não consegui perceber.
Apenas lhe disse que não sou de cá, que me teria de explicar muito bem o que queria! :)
Veio em bom dia. No dia anterior tinha aberto um pacote de biscoitos de Canela. Levou-o quase cheio. Ainda pensei em dar só um biscoito, mas ia parecer forreta. Ainda por cima tenho resmas daqueles pacotes à venda na loja.
Miúdo esperto!

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